Da identificação dos pacientes, passando pela entrega de medicamentos e pela distribuição de materiais esterilizados, a tecnologia já provou ser uma grande aliada dos processos de um hospital. Tanto que o termo hospital digital já é uma realidade. A implantação desse conceito no Ceará foi tema de reunião nesta sexta-feira entre o diretor-presidente do Instituto Centec, Acrísio Sena, e o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE), Wally Menezes.
Participaram do encontro os médicos cardiologistas Juan Mejia, coordenador cirúrgico da Unidade de Transplante, Insuficiência Cardíaca e Suporte Circulatório do Hospital de Messejana, e Valdester Cavalcante, diretor técnico do Incor Criança. Mejia explicou como a implantação de hospitais digitais pode colaborar com os serviços de saúde do Ceará.
“O termo hospital digital se refere à aproximação e utilização das tecnologias mais modernas, dentre elas a inteligência artificial, aplicadas à Internet das Coisas. Por exemplo, se um paciente chega a um hospital digital, é possível, a partir da entrada dele, identificá-lo e, orientar o seu deslocamento dentro do centro, com letreiros indicando o caminho que ele deve seguir. Os fluxos são facilitados e evita-se o desperdício de materiais e de recursos humanos.”
Para Acrísio Sena, a implantação desse conceito em hospitais do Ceará pode acontecer a partir do encontro entre as necessidades dos profissionais da saúde e as instituições que fazem parte do ecossistema de ciência e tecnologia.
“O IFCE possui um importante trabalho no campo da inteligência artificial, enquanto o Centec atua no campo da qualificação profissional. Essas duas instituições se colocam como aliadas na missão de criar ferramentas e de treinar pessoas para atuar na implantação e funcionamento de hospitais digitais no Ceará.”
Também participaram da reunião o assessor especial do gabinete do reitor do IFCE, Ivam Holanda, e da superintendente do Incor Criança, Joseane Alves de Oliveira.