O Ceará está prestes a ser reconhecido internacionalmente como estado livre de febre aftosa sem vacinação, um marco muito im portante para a agropecuária do nosso estado. A certificação, que será oficializada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em maio, fortalece a economia cearense, ampliando mercados e impulsionando a competitividade do setor.
Esse avanço só foi possível graças à gestão eficiente das barreiras fitossanitárias, conduzida em parceria pelo Instituto Centec, a Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE) e a Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri). Com 11 barreiras estrategicamente posicionadas, o estado monitora e controla o trânsito de produtos agropecuários, garantindo a sanidade do rebanho e das lavouras.
O controle rigoroso foi essencial para atender aos critérios da OMSA e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), evitando a entrada de doenças como a febre aftosa. Além do impacto sanitário, a certificação gera milhares de empregos diretos e movimenta cerca de R$ 500 milhões no setor agropecuário, segundo Cleyton Monte, diretor-presidente do Instituto Centec.
A atuação do Centec também inclui a promoção de culturas alternativas, como açaí, mirtilo, avocado e cacau, além da capacitação de técnicos e produtores. Com essa conquista, o Ceará se consolida como referência na agropecuária sustentável e competitiva.